quarta-feira, 3 de julho de 2013

A morte do rei.

E a única opção é matar.
Atirar esperando a bala encontrar o seu caminho.
Dar um grito ao mundo, avisa-los, porque o rei vai cair.
Haverá sangue numa lâmina,
Estilhaços pelo chão sangrento,
E um conjuntos de buracos, balas alojadas por todo o corpo
Deixando o sangue fluir,
Até secar, até ser um cadáver,
Até ser comida para bichos e insectos,
esses nojentos,
que do nojo se alimentam.
Do morto.
Haverá rostos carregados,
que passam na rua e não reparam,

não reparam na poça de sangue viscoso,
como se ela fizesse parte das pedras mármore 
já sujas do tempo.
Ninguém acredita nesse fim.
Os finais felizes não existem.

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