segunda-feira, 27 de maio de 2013

Um gostinho a chocolate...

"Sabes uma coisa que faz muito sentido na minha cabeça?sorrir ao pensar em ti. abraçar-te como se fosses o meu mundo, e eu caísse se te largasse, porque sem ti o chão desaparece. tocar-te para garantir que não é tudo um sonho,e és mesmo real e estás ao meu lado. (E) não te fujo meu amor, podemos estar a km de distancia que o meu pensamento não te larga um segundo que seja, como posso eu fugir assim? ou como posso eu querer fugir de ti, se me fazes bater o coração a mil à hora, me fazes ver o mundo em cores mais vivas, e me fazes querer dançar a todo o instante só porque estou feliz? A sortuda sou eu."

sexta-feira, 24 de maio de 2013

E se a Lua de papel se amachucar?

Não sinto que seja um caminho fácil. Algo me faz adivinhar tempestades, distantes, que abalarão mundos.
Tens muito de mim e eu muito de ti. temos muito de nós.
Mas também temos muito que nos pode separar.
O caminho vai sendo breve, segundo a segundo. o tempo está sempre a contar, mesmo que o relógio pareça parado quando me abraças e me seguras com o teu coração, ou me puxas para junto de ti.
Admiro essas tuas facetas, tão do meu agrado. Mas preocupa-me que tenhas outra, aquela que fará tudo acontecer rápido, que esgotará tudo o que temos, tudo o que poderíamos ter, eliminar tudo o que poderíamos construir. Terás essa faceta? Farás tudo o Mondego levar nas suas aguas para a terra do esquecimento? Deixarás ficar dor e vazio?

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Fatalismo.

"não vai resultar, comigo nunca resulta"

Já sei, desde inicio. O sonho repete-se todas as noite, e eu acordo coberta de suor, e lágrimas nos olhos,
Podia fazer juras, podia gritar o teu nome alto, ouvir-se-ia tão longe
Não.

Não ontem, Não hoje, Não amanhã-
Não faço juras
Estou mas não estou
Vejo-me de longe
Eu não sou eu quando estou contigo
Mas também não sou outra pessoa, não sou parte, não sou partes, não sou metade, nem sou só um pouco. Sou eu. Só que não sou. Vês-me à tua frente, tocas-me. Pareço-te real? Sou real? O que é real?

Como sabes o que é real? Sentes o coração bater? Eu sinto sempre o coração bater , não é justificação. Sentes o quê quando é real? O que sentes diferente? O coração bate duma forma especial? é verdade que as cores se tornam mais vivas e as borboletas enchem-nos o estômago e a vida? Senti-mo-nos voar mesmo não tendo asas? Flutuamos em vez de andar? Trazemos uma melodia connosco, e de repente a nossa vida possui banda sonora?
É essa a descrição que se faz? Mas então, tudo parece um sonho, como pode ser real?

Eu vejo-me de longe, observo-me. Parece mesmo um sonho, Que sorriso é aquele? E o brilho nos olhos? A que se deve? Tudo por causa dele?
Porquê a mão dada? A ligação é real? As mãos procuram-se uma à outra, como se de íman se tratassem. Eu observo. Que magia é esta? É magia certo?



Magia, realidade, sonho, vai dar tudo ao mesmo não é? Seja o que for. Eu acredito no mesmo. Acredito que tudo tem um fim, não sei procurar o que é real, tenho medo. O medo prende-me, o corpo, os movimentos, o coração, o cérebro, congela as borboletas, e o próprio ar. é forte o suficiente para congelar a total existência. Mas congela-me só a mim, e a toda esta vontade de SENTIR.

Quero libertar-me. Quero libertar-me do medo que é sentir. Quero libertar-me do medo de acabar, do medo da solidão, do medo de entregar-me na mão de alguém que me vai deixar cair e não me ajudará a levantar. Quero libertar-me do medo que sempre tive desde que cai a primeira vez. Quero libertar-me das muralhas, altas e que não me deixam chegar ao céu. Quero libertar-me do medo de correr descalça na areia. Libertar-me do medo de correr mar dentro e me deixar embalar por ele. Libertar-me do medo de abrir asas e voar. Libertar-me do medo de nunca ser suficiente, de nunca ser amada.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

ILoveMilka

Dizem que as melhores coisas acontecem quando não esperamos.

"Estás interessada nele?"

"Ele é simpático, mas não, não pensei nada disso"


Qual era a probabilidade de acontecer?
De me deixar levar por ti, de te perceber como um complemento de mim?
Temos tudo, e mesmo assim não temos nada.
Há tanto para construir e tanto por onde o fazer. Se ambos quisermos isto pode ser enorme. Podemos realmente criar algo.
Não é por acaso que foi o Mondego que nos juntou, no reflexo das suas águas. Nada foi por acaso. Não é por acaso que sorrio quando sorris, ou mesmo quando não o fazes-  não é por acaso que os abraços que damos são tão fortes, que nos apertamos, que nos puxamos um para o outro.

"Conta-me coisas sobre ti"

Ainda nos vemos com a mesma ânsia da primeira vez, ainda não nos afogámos em nós, e ainda nos arrepiamos com um breve toque.
Somos felizes em publico e em privado. Somos simplesmente felizes, em todas as alturas do dia, porque permanece nas nossas peles o cheiro um do outro, as memórias dos toques, as memórias dos beijos que não saem dos lábios, as mãos dadas, os passeios,

O tempo foi tão curto até ao dia, e mesmo assim quase parece ter passado uma vida a teu lado.
Dás um sabor especial a tudo.



"É preciso pedir-te em namoro quantas vezes para acreditares que é isso mesmo que quero?"

09.05.2013

há homenagens.

Tempo,
encarregas-te de dar contratempos.

a respiração sobrepõe-se à música de fundo. uma bailarina dança ao som da caixa de música. tem cabelos longos e ondulantes, não há vento mas eles esvoaçam como se também quisessem dançar.

Havia planos.
fugiram quando fechaste os olhos por segundos.

a bailarina fecha os olhos, o corpo parece dançar sozinho, como se fosse constituído pela própria musica. mas ouve-se a respiração profunda, de alguém adormecido, de alguém perdido. a realidade pode ser fria e cruel. Pode fazer um coração parar da bater. é suster a respiração, levar com um baque surdo de nada.
Era ter tudo na palma da mão, com ela bem esticada num precipício, e acreditar que nunca iria perder-se.
A queda foi grande, e a confiança nada segurou.

A bailarina continuou a dançar. alheia.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

"Amor Vadio"

Mais uma vez chegou o dia.
E tudo mudou.
Acho que hoje chorarei por tudo aquilo que passou e tudo aquilo que um dia terá que passar.
Cada ano uma nova história. Cada ano uma nova esperança, um novo futuro, um novo brilho na alvorada.
Já nada é igual. Nada é como a primeira vez.

A intensidade desapareceu, o ano de caloiro será sempre O ano. E nada, nunca baterá aquilo que vivi e que cresci. Toda uma nova vida se formou, e há um ano atrás eu estava só a começar a minha melhor semana,  teve os seus altos e baixos, como a vida, mas dela tirei a maior lição de vida que tive até hoje, e descobri aquilo que era a verdadeira paixão. Soube o que foi amor à primeira vista, e os dois meses seguintes foram de coração cheio. 
Hoje, hoje não tenho o coração cheio, tenho o coração meio cheio, meio vazio. Falta algo, como faltava algo há um ano atrás. Hoje ainda me questiono de como, como pode a vida dar e tirar? E como pode ela esperar que vivamos como se o coração nunca tivesse estado vivo e a transbordar? Como pode ela esperar que as recordações fiquem e não magoem? 
As manhãs acordam menos brilhantes, e o som da Cabra está mais distante. 
As noites são mais frias, e o aconchego foge, não toca as pontas dos dedos.

Faz um ano que vesti a Capa e Batina.
Faz um ano que fugi de quem me queria, que me tentei refugiar não sabia onde. Fugi porque magoava, e encontrei-me em quem fugiu de mim.
Hoje quero fugir de novo, e ninguém encontrar. Quero vaguear sozinha sem rumo, ao frio e ao vento, chuva se a houver, porque é assim que chora o meu coração.