terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Um Natal feliz

Há Natais tristes,
Há Natais em que choro, à noite, no escuro.
Este não é um desses Natais.
Este é um Natal feliz, pois é o primeiro de muitos em que te tenho a meu lado, dono do meu coração.
este Natal, só peço continuar a merecer todo o amor que me dás, todo o carinho com que me enches, todas as surpresas que apesar de pequenas para mim valem tudo.
Porque tu, fizeste-me ter esperança na felicidade.
Contigo, tenho Natal todos os dias.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Pequeno pensamento sobre ti.

Só te amo.
Só, porque amar é pouco.
Amar é pouco junto de ti, que tornas a minha vida um mar de felicidade, um oceano de oportunidades, esperança, verdadeira vida. Um céu de experiências, com final feliz.
Amar-te é pouco quando sei que retribuis este amor e vais mais além.
És a minha felicidade, és o meu motivo para sorrir, és tu quem faz a minha vida ter um sentido neste presente tão incerto.
Tudo o que faço por ti me parece pequeno face à grandiosidade deste amor que nos une.
Por minha vontade, viveria nos teus braços.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Amar. Escrever.

Escrevem-se cartas de amor.
Que as levará o vento.
Cheiram a alfazema.
E foram escritas em tinta permanente.
Não houve sangue derramado.
Mas as palavras vieram directamente do coração. A mão fluía e no cérebro não seguia nenhum pensamento, além da leitura da bela carta, pela mão imparável, que seguia ordens da morada deste amor.
A boca sabia a chocolate, e papéis que outrora haviam embrulhado bombons saborosos amachucados agora se encontravam junto às folhas ainda por escrever.
Coração romântico sempre encontrará palavras para falar de amor, escreverá cartas enquanto esse amor viver, escreverá cartas de alegria, e cartas de tristeza se um dia chorar. Beijará as cartas, deixará lá o toque dos seus lábios como quereria deixar no amado. Deixará lá o seu perfume. A sua essência. A sua alma.
Coração romântico é intenso. Vive a felicidade com cor, com cheiro, com sabor, com risos e danças. Pairam músicas no ar, e as borboletas parecem dançar, mesmo quando surge chuva no verão. Chora e se despedaça, sente dor, uma dor lancinante, e questiona-se se a morte não será mais fácil e menos penosa.
Mas nunca pára de escrever.

Lareira

Já não sei o que é uma lareira,
Nem o cheiro de madeira a queimar.
Não reconheço o crepitar da chama,
Esqueci como me aquecer no seu calor.

Os gritos não passaram.
Talvez só frio fique,
Nada mais que um vazio na noite,
O céu nublado como tecto.

Lá fora não oiço correntes arrastar-se,
Tudo se foi, menos a escuridão.
Talvez a isso se resuma a vida;
Ver partir quem queremos que fique,
Ver ficar quem queremos que parta.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

"É demasiado egoísta querer-te para mim a vida toda?"

Questiono-me sobre o que é suposto fazer quando encontramos o amor da nossa vida.
E é mesmo o amor da minha vida. Tem que ser, se ele não é, não consigo imaginar mais ninguém que possa ser. É complicado explicar algo assim, em que se calhar pouca gente se revê.
Já me deparei com inúmeras pessoas ao longo dos anos que percorro neste mundo, muitos a que chamei de amigos, alguns que realmente o foram. Nenhum houve que encaixasse em mim totalmente, com um sem número de similitudes e algumas diferenças complementares das minhas. Todos sem excepção, tinham algo que faltava, algo que eu não gostava, apesar de não impedir a amizade.
Podiam chamar-me de cega, mas sei que não o estou, e que apesar de não ter a meu lado uma pessoa perfeita, tenho a meu lado a pessoa perfeita para mim. O nosso primeiro encontro não foi perfeito, e houve um conjunto de actos vulgares, uma sedução desprovida de subtileza. Mas algo no olhar deixava no ar uma promessa de que podíamos esperar mais de nós.
Hoje sinto-me completa, verdadeiramente eu.
Hoje vivo com um coração maior, apesar de ele estar sempre no peito daquele a quem o entreguei. Não me faz falta, pois também a minha mente está com ele, revivendo todos os momentos que passamos juntos.
Sinto um conforto nos seus braços, e uma segurança interminável. Não precisava mais nada para ser feliz.
Sei que também não sou perfeita, mas tento compensa-lo da forma como o amor infinito que sinto me permite.
Não acho que dar-lhe o meu coração, um lugar na minha vida, me faça menos eu. Não há outra altura em que eu mostre quem sou tão abertamente e sinceramente como quando estou com ele. Ele faz-me explorar novas perspectivas, faz-me ver o mundo com novos olhos, encontrar novos horizontes. Com ele há esperança, com ele o amor existe e a felicidade eu consigo fechar na minha mão quando entrelaço os seus dedos nos meus.
Hoje, sorrio o tempo todo; Hoje, acredito que o amor verdadeiro é a minha realidade, eu sei-o. Tenho o melhor amigo, o melhor namorado a meu lado.
Tão perfeitos um para o outro.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Os idiotas

Somos uns idiotas. 
Uns idiotas 
que gostam de acreditar no que os faz feliz, 
qualquer coisa.
Somos uns idiotas 
que fecham os olhos mais vezes que os mantêm abertos.
Somos uns tolos 
capazes de abraçar o ar, e beijar o vazio.
Somos uns tolos
que vivem noutro mundo.
Somos uns iludidos...