segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A Imagem

É um prado.
A erva é verde. A extensão infinita. Se olhar atentamente parece que vejo a erva mexer, na presença de uma pequena brisa.
a brisa é quente de certeza. as flores são vermelhas, são laranjas, são amarelas, são rosas, são violetas, são de todas as cores, e o céu é azul, sem uma nuvem no céu. só pode estar calor num sitio com tanta cor!
talvez, só talvez, se eu olhasse para trás da imagem eu visse este prado.
talvez, só talvez, eu pudesse correr por lá, 

abrir os braços, 
fechar os olhos,
correr.
talvez sentisse o vento fustigar-me a cara;
talvez corresse ate me cansar e me atirasse no ar,
e flutuasse até chegar ao chão;
talvez ouvisse o murmurar dos bichinhos todos;
talvez eles estivessem contentes por eu estar ali;
o meu riso ecoaria no infinito prado, lúcido, contagiante
como a brisa, como o cantar que se ouvia ao fundo.
talvez me confundisse com o prado. talvez eu fizesse parte dele.
Talvez, só talvez, se eu visse para além...

4 comentários:

  1. Eu preocupo-me sempre contigo, sempre fui assim!

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  2. Obrigada pelas tuas palavras,mas sabes este minha fase é muito grande desde os meus 13 anos, apenas se evidenciou realmente com 15 anos! Mas eu não me vou suicidar, não tenho coragem, se já tentei? Sim já, mas não sei se tentaria de novo, porque realmente eu posso estar a sofrer por dentro e não mostrar a ninguém mas eu quero ver o que o destino me reservou para o futuro!

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  3. Mas eu sorrio, eu estou sempre a sorrir e a rir-me, mas eu sei que não estou bem ou secalhar nem sei. Isto é confuso porque eu dentro de mim sinto-me mal, muito negra.

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