sexta-feira, 8 de abril de 2016

Pousei o coração na mesinha de cabeceira. Despenteei o cabelo, pintei os lábios e saí.
Embriaguei-me com o ar da noite, e com a música que obrigava os meus pés a dançar.
Deixei a raiva fluir, como um rio, de caminho ao lado de fora, ao exterior de mim. Menos quilos num peso aos ombros, e quase voei sem asas.
E a sabedoria conquista-se. Com anos ou experiências. E o que antes se jogava em poço fundo, joga agora direito às mãos. Pega e faz o que quiseres.
Não remo contra a maré. E sinto tranquilidade no sitio do coração.

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