terça-feira, 31 de março de 2015

Medo

Tentei soprar o medo embora. O medo de não ter o teu abraço quando precisar de me aninhar, o medo da tua voz distante não chegar para me aquecer, o medo de não voltar a ter aquilo que tivemos.
Tentei secar os olhos, soprando o medo para longe, e parece tudo tão irreal agora. 
Só queria poder aninhar-me nos teus braços e dormir.
Dormir e sonhar contigo, nada mais pediria. Porque ir mais longe se teria a felicidade agarrando-me com força? 
Um dia de cada vez, dizes tu, com esse ar de certeza, de quem manda no mundo, e que tudo correrá bem. Será que saberei ser forte sozinha?

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