sábado, 1 de fevereiro de 2014

O tema da actualidade

Há um gosto qualquer pela exaustão.
Deixar as pessoas exaustas. Sempre a mesma conversa, sempre a mesma discussão. Até as pessoas deixarem de querer saber, porque já custa responder sempre a mesma coisa, aos burros que não querem nunca ouvir.

Há uma praga de acéfalos por ai, pelo que se ouve dizer. Pelo que parece faço parte dessa grande massa de serial killers, ditadores, uns autênticos fascistas.
Temos essa massa de fascistas e serial killers que o único crime que cometeram foi andar a brincar às escondidas, à apanhada, trocar de lugar com colegas, conhece-los. E fazer um pouco de exercício físico, quem não o fez na escola também? Por vontade própria. 
Mas claro, nós somos os maus por organizar as actividades que nos pedem que realizemos, porque se for uma por mês os caloiros já nos vem dizer que é pouco e querem mais. Temos os pobrezinhos dos caloiros, que se alguma vez choram é de tanto rir. Mas não, eles são a massa acéfala, como nós, doutores, que não percebem que estão a ser humilhados com as brincadeiras, como também foram humilhados quando brincaram em criança!
Se nos devemos preocupar com a falta de condições numa faculdade? Com alunos sentados no chão a assistir a aulas, ou mesmo a realizar exames, ou salas com péssima acústica que a partir da terceira fila já ninguém ouve nada? Ou preocupar com a falta de profissionalismo de tantos professores? O elitismo que eles sim possuem? Ou mesmo com a falta de organização dos órgãos administrativos que nunca resolvem um problema de um aluno?
Não, não nos devemos preocupar com nada disso, porque os doutores são acéfalos e andam a pagar propinas para beber uns copos na noite e praxar uns caloiros, e os caloiros, não devem ir as aulas, afinal, os doutores são tão cruéis que não devem deixar! A PRAXE é a culpada!

Acho terrível como "meia dúzia de gatos pingados" pensam que podem vir dizer "Tu não fazes!!Porque EU acho mal!", pensando-se no direito de vir decidir algo que é de decisão pessoal, individual, e que mais ninguém tem a ver com isso. 

Nada é perfeito, e há sempre más pessoas em todo o lado, mas aqui, só se sujeitam ao que querem.
E ai de quem me venha dizer que não posso meter-me de quatro se eu o quiser fazer. 


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