sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

De tempos a tempos gosto de t(i)e escrever.


Guardo aquilo que tenho teu. Tal como guardo o teu sorriso numa gaveta. O teu cheiro. O teu abraço.
Guardo-te no meu coração. 
O vento vai soprando. O sol vai nascendo e vai-se pondo vezes e vezes sem fim, no horizonte. A lua vai aparecendo escondida entre as nuvens, ou entre as árvores. Eu vou olhando para as estrelas e penso se não estarás nesse preciso momento a fazer o mesmo. Como te conheço, é possível que estejas. Como eu és um apaixonado por elas, que estão tão longe, mas não se cansam de brilhar.
Como um dia foi prometido, voltámos a ver-nos. O mundo já tinha girado e as coisas estavam diferentes. Mas carrego-te no meu coração, e terás sempre um lugar só teu apesar de aos poucos ir te deixando ficar pelo caminho. 
Não gosto de pensar em se's, gosto como as coisas foram verdadeiras, simples e bonitas entre nós, no fundo isso é sempre o mais importante, no fundo é o que importa. Não chorarei mais por ter acabado, nem me recriminarei por algo que pudesse ter sido diferente.
Ainda hoje sorrio só de pensar em ti.


"Te echo de menos"

[11.01.2013]

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