Enrolava-me nos teus beijos, e no calor que os teus lábios traçavam no meu pescoço. Parava-te quando subias e procuravas os meus, mas não desistias de me tentar quebrar e parecias ficar mais persistente quando me ouvias escapar um pequeno gemido rebelde.
Imaginava-me deixar-te conseguir esse feito de me roubar um beijo só uma vez, mas temia perder-me num caminho por onde não saberia seguir, nem voltar atrás.
Eu segurava as tuas mãos longe do meu corpo, e tu não as forçavas na minha direcção. Estarias tu fazendo o jogo da paciência, sentido a minha resistência a cair, pronto a qualquer oportunidade para revirar o jogo a teu favor.
O meu coração batia como louco, e os meus olhos fechavam-se ao compasso dos teus beijos, e eu via o teu sorriso maroto crescer entre as investidas.
O fogo ardia dentro de nós, e o mundo parecia ter parado no suspense de quem iria ganhar a batalha.
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