Culpa minha, que num vislumbre de luz me apaixonei, e bela fiquei, sorrindo ao virar da esquina. Será que notaste os meus olhos brilhantes quando te olhei ao reflectir no rio? Será que reparaste como aproximei as minhas mãos de ti, para saber se tremias como eu, com a ligação que ali se criava entre nós dois?
Não saberia dizer o que em ti me encantou naquela noite, nem nos outros tantos dias depois, e no que ainda hoje faz amolecer o meu coração e sorrir quando penso em ti, mas sei dizer que nada passou, que nada esmoreceu. O bater do meu coração brande mais alto que os ventos mais fortes que revoltam o mar, e ainda assim é mais suave que um marshmallow a derreter na tua boca.
Quase te comparo ao sol, que me ilumina a face e me enche de felicidade, ou não ficaria eu tão bela quanto a lua quando sou o motivo do teu sorriso.
Estou aqui, vê-me, fala-me, toca-me, vem comigo descobrir se somos reais ou se fazemos parte duma fantasia, num mundo distante deste nosso. Eu aposto que somos reais. Vamos tirar as teimas.
Sem comentários:
Enviar um comentário