Não consigo abstrair-me do que sei.
É como um estilhaço escondido no coração, uma bala perdida, arremessada ao acaso e esquecida.
Dói.
Agora apetece-me chorar. Não sei se da garganta dorida, dos olhos pesados, se do meu coração fracassado.
Quero apagar o que sei. Esquecer.
Quero que não doa em mim, nem em sonhos, como nos pesadelos que me têm perseguido.
Seria tão mais fácil adormecer agora num sono sem sonhos e dormir. Só dormir, até haver certezas neste mundo.
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