Começou um ano novo. Num calendário que não sei quem inventou e estabeleceu.
O ano que passou foi bom. Trouxe-me o amor que eu não esperava encontrar, trouxe-me um remédio para a solidão, trouxe-me vontade de lutar pelo futuro, vontade de lutar pela esperança que eu pensava já ter morrido em mim.
Todos nós, nalguma altura, pensamos que todos os anos serão iguais, que todos os meses e dias que se seguem trarão a mesma dose de problemas e aborrecimentos. Por vezes, paramos a observar a vida e só vemos lágrimas e dor.
Tive um ano em que vi mais que dor. Vi e vivi provas de amor sincero. Senti o que é nunca estar só, e o que é ter um pouco de alegria no meio da tristeza. Foi bom ter alguém a meu lado que não apontasse constantemente as minhas falhas e sim as minhas qualidades.
Para este ano não faço promessas. Não prometo ser uma pessoa melhor e sem erros, mas mantenha todas as promessas que fiz ao longo dos anos, a pessoas ou a mim mesma.
Para mim, a meta é a felicidade, e para a atingirmos devemos manter-nos fieis a nós mesmos, ignorar quem nos faz mal e valorizar quem nos faz bem, dizer sempre a verdade, e não calar o sentimento. O que é importante para nós deve ser aceite pelos que nos querem bem.
Este ano só peço que se mantenha na mesma direcção que terminou o passado.
Quero continuar a amar e a ser amada pela mesma pessoa maravilhosa e espectacular que encontrei. Se assim for, será um ano excelente de certeza.
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