E tudo mudou.
Acho que hoje chorarei por tudo aquilo que passou e tudo aquilo que um dia terá que passar.
Cada ano uma nova história. Cada ano uma nova esperança, um novo futuro, um novo brilho na alvorada.
Já nada é igual. Nada é como a primeira vez.
A intensidade desapareceu, o ano de caloiro será sempre O ano. E nada, nunca baterá aquilo que vivi e que cresci. Toda uma nova vida se formou, e há um ano atrás eu estava só a começar a minha melhor semana, teve os seus altos e baixos, como a vida, mas dela tirei a maior lição de vida que tive até hoje, e descobri aquilo que era a verdadeira paixão. Soube o que foi amor à primeira vista, e os dois meses seguintes foram de coração cheio.
Hoje, hoje não tenho o coração cheio, tenho o coração meio cheio, meio vazio. Falta algo, como faltava algo há um ano atrás. Hoje ainda me questiono de como, como pode a vida dar e tirar? E como pode ela esperar que vivamos como se o coração nunca tivesse estado vivo e a transbordar? Como pode ela esperar que as recordações fiquem e não magoem?
As manhãs acordam menos brilhantes, e o som da Cabra está mais distante.
As noites são mais frias, e o aconchego foge, não toca as pontas dos dedos.
Faz um ano que vesti a Capa e Batina.
Faz um ano que fugi de quem me queria, que me tentei refugiar não sabia onde. Fugi porque magoava, e encontrei-me em quem fugiu de mim.
Hoje quero fugir de novo, e ninguém encontrar. Quero vaguear sozinha sem rumo, ao frio e ao vento, chuva se a houver, porque é assim que chora o meu coração.
Faz um ano que fugi de quem me queria, que me tentei refugiar não sabia onde. Fugi porque magoava, e encontrei-me em quem fugiu de mim.
Hoje quero fugir de novo, e ninguém encontrar. Quero vaguear sozinha sem rumo, ao frio e ao vento, chuva se a houver, porque é assim que chora o meu coração.
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