A erva é verde. A extensão infinita. Se olhar atentamente parece que vejo a erva mexer, na presença de uma pequena brisa.
a brisa é quente de certeza. as flores são vermelhas, são laranjas, são amarelas, são rosas, são violetas, são de todas as cores, e o céu é azul, sem uma nuvem no céu. só pode estar calor num sitio com tanta cor!
talvez, só talvez, se eu olhasse para trás da imagem eu visse este prado.
talvez, só talvez, eu pudesse correr por lá,
abrir os braços,
fechar os olhos,
correr.
talvez sentisse o vento fustigar-me a cara;
talvez corresse ate me cansar e me atirasse no ar,
e flutuasse até chegar ao chão;
e flutuasse até chegar ao chão;
talvez ouvisse o murmurar dos bichinhos todos;
talvez eles estivessem contentes por eu estar ali;
o meu riso ecoaria no infinito prado, lúcido, contagiante
como a brisa, como o cantar que se ouvia ao fundo.
talvez me confundisse com o prado. talvez eu fizesse parte dele.
talvez eles estivessem contentes por eu estar ali;
o meu riso ecoaria no infinito prado, lúcido, contagiante
como a brisa, como o cantar que se ouvia ao fundo.
talvez me confundisse com o prado. talvez eu fizesse parte dele.
Talvez, só talvez, se eu visse para além...