Poderíamos ser mais que luzes que dançam sem se tocar
Pirilampos na noite escura
Que fogem para não se encontrar
Temo seguir-te
e pôr cobro a esta distância que nos aparta,
que me desola
O calor que me consome se quer libertar
deste peito apertado, quer reunir-se a ti
E abalar esse teu mundo
Quero acordar este vulcão,
e que ele nunca mais adormeça
para que nada do que restar sejam apenas cinzas
Amamos o fogo, Porem teme-mo-lo
Que um toque demorado
incandesça o sangue das nossas veias...
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