Saudades do teu abraço. Saudades de como éramos um do outro. De como o mundo era simples.
Antes. Era tua. E eras meu. Não havia ninguém que nos separasse.
Até ao dia. E então. Bati pé. Não me vergo a ninguém. E foste. E chorei.
Evermore
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Não quer dormir.
Oiço cada passo que se aproxima. Oiço o toque ao de leve na parede, a respiração baixa e controlada, o corpo que se mexe e avança. Vejo cada movimento, cada feixe de luz, cada sombra. Sinto cada toque. Sinto até o pulsar da terra debaixo de mim, ao meu redor. Sinto a energia que me envolve. E que me faz tremer o corpo. Que me faz pulsar o coração acelerado. Oiço, vejo, sinto, o que há e o que não há.
A minha mente corrompe-me, entorpece-me, não me deixa descansar. E quando chega a escuridão, está alerta. E não dorme. Não quer dormir. Porque na escuridão há o desconhecido. E o desconhecido pode ser assustador.
A minha mente corrompe-me, entorpece-me, não me deixa descansar. E quando chega a escuridão, está alerta. E não dorme. Não quer dormir. Porque na escuridão há o desconhecido. E o desconhecido pode ser assustador.
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